Procurando por:

5/17/2009

Nova gripe tem 8.480 casos em 39 países, diz Organização Mundial da Saúde

Índia, Malásia e Turquia entraram na lista de afetados, segundo a OMS.
Número de mortes segue em 72, em México, EUA, Canadá e Costa Rica.

O número de casos registrados da nova gripe pelo mundo teve um pequeno aumento nas últimas 24 horas, segundo o relatório diário da Organização Mundial da Saúde (OMS). Até as 6h GMT deste domingo (17), havia 8.480 casos em 39 países, com 72 mortes, contra 8.451 casos no dia anterior. Três novos países confirmaram casos no sábado: Índia, Malásia e Turquia.

O México, país em que surgiu a epidemia, tem 2.895 casos confirmados em laboratório, com 66 mortes. Os EUA têm 4.714 casos, com 4 mortes. No Canadá, há 496 casos e uma morte. A Costa Rica tem 9 casos e uma morte.

Também há casos confirmados, sem mortes, nos seguintes países: Argentina (1), Austrália (1), Áustria (1), Bélgica (4), Brasil (8) , China (5), Colômbia (11), Cuba (3), Dinamarca (1), Equador (1), El Salvador (4), Finlândia (2), França (14), Alemanha (14), Guatemala (3), Índia (1), Irlanda (1), Israel (7), Itália (9), Japão (7), Malásia (2), Holanda (3), Nova Zelândia (9), Noruega (2), Panamá (54), Peru (1), Polônia (1), Portugal (1), Coreia do Sul (3), Espanha (103), Suécia (3), Suíça (1), Tailândia (2), Turquia (1) e Reino Unido (82).

7/11/2008

Cliente é picado por cascavel em loja da Wal-Mart

Um cliente da rede Wal-Mart foi picado por uma cascavel escondida no setor de plantas de uma loja da Flórida, informou uma porta-voz do grupo varejista à agência AFP.

O homem, cuja identidade não foi divulgada, percorria o setor de plantas da loja do Wal-Mart em Pembroke Pines (50 km ao norte de Miami) quando foi picado na mão direita.

"Foi um incidente isolado e estamos tomando todas as precauções para evitar que isto ocorra novamente", disse à AFP Ashley Hardie, porta-voz do Wal-Mart.

Segundo o site do jornal Miami Herald, o homem foi levado ao Memorial Hospital da vizinha cidade de Miramar, onde recebeu soro antiofídico.

Empréstimo de passaporte é mais um dos negócios na fronteira

Pelo preço de 470 dólares, os indocumentados estão alugando passaportes para entrar nos Estados Unidos ilegalmente. A nova modalidade de tráfico humano já foi identificada pelos agentes da fronteira em Ciudad Juárez, mas mesmo assim tem sido usada com freqüência pelos negociadores, apelidados de ‘polleros’. O plano é simples: o imigrante ‘aluga’ o documento de uma pessoa com as mesmas feições físicas, atravessa o posto de entrada no Texas e, já em território americano, devolve o passaporte para alguém ligado ao esquema.

Segundo o jornal mexicano Excelsior, a documentação em poder dos negociadores é farta. Alguns dos passaportes pertencem a pessoas ligadas ao grupo, mas a maioria deles foi roubada mesmo. Tudo é negociado à luz do dia, na Ponte Internacional de Santa Fé, a poucos metros da fronteira. “Com o mesmo documento, vários imigrantes podem entrar ilegalmente na América, sem serem detectados”, assinala o jornalista do periódico, destacando a lucratividade do negócio.

Antiimigrantes passam feriado de tocaia na fronteira

Os integrantes de um dos mais famosos e barulhentos grupos antiimigrantes, o ‘Minutemen’, passaram o feriado de 4 de julho de tocaia, num dos pontos da fronteira entre Estados Unidos e México, para impedir a entrada de indocumentados no país. Os voluntários estavam acampados num subúrbio de San Diego para o encontro anual da instituição e se revezaram na vigilância aos que eles consideram ‘inimigos’.

Segundo os organizadores da Operação ‘Assegurar os Estados Unidos Agora’, o grupo permaneceu em alerta para denunciar à patrulha da fronteira qualquer movimentação suspeita, numa extensão de 15 milhas. “Desaprovamos a entrada ilegal em nosso país, mas não fazemos oposição a quem vem de forma legalizada, independente da nacionalidade ou raça“, disse Ken Dreger, rebatendo as acusações de que os ‘Minutemen’ são racistas.

Fonte: Acheiusa

O local do encontro do grupo foi escolhido por uma razão especial: por ali passaram, de acordo com dados extra-oficiais, mais de 850 indocumentados desde abril de 2006. Por isso, além da fiscalização durante as 24 horas do feriado, os ‘Minutemen’ realizaram caminhadas pelo deserto, numa área freqüentemente usada pelos imigrantes nas travessias, e participaram de debates sobre formas de deter a imigração ilegal.

Imigrante luta contra exploração na Virgínia

Na pequena cidade de Manassas, no estado da Virginia, os imigrantes não são bem-vindos. Para se ter uma idéia, os esforços do governo local e da população em rechaçar os indocumentados são comparados aos atos da época da escravatura e do grupo racista Ku Klux Klan. A região foi chamada de capital nacional da intolerância.

Um morador, no entanto, tem enfrentado as adversidades para garantir que os seus direitos de imigrante sejam respeitados: ele é Gaudencio Fernández, um mexicano de 47 anos que vive há quase 30 na América e está conseguindo chamar a atenção para sua causa. Em um de seus terrenos, na entrada de Manassas, Fernandéz colocou um letreiro de 12 metros de altura com os dizeres ‘Exigimos igualdade e justiça para todos. Não seremos escravos do século 21’. Chamado de ‘muro da liberdade’, a propriedade tornou-se um ponto de encontro e símbolo político de defesa dos imigrantes.

Para Fernandéz, os indocumentados – na maioria latinos – foram explorados durante anos em Manassas, mas esta mesma população branca que usou os serviços dos imigrantes agora quer vê-los longe da Virgínia. “Quero que a comunidade entenda o que temos feito por este país há mais de 500 anos”, afirmou o mexicano, para quem as pessoas de origem hispânica são os “americanos nativos”.

Os residentes e autoridades de Manassas, porém, não vêem com bons olhos os atos de Fernandéz. Para muitos, comparar o cumprimento das leis de imigração com o genocídio praticado pela KKK e com a escravidão é ofensivo e exagerado. Muitos não escondem que prefeririam que o letreiro na entrada da cidade fosse retirado e alguns estudam formas de proibir a manifestação do mexicano.

A verdade é que ele foi aconselhado pelos advogados a obter da prefeitura uma autorização para exibir o painel, mas vândalos com menos paciência já atacaram a propriedade e até uma bomba de fabricação caseira foi atirada contra o letreiro. O atentado não esmoreceu o mexicano e ele planeja colocar um outro ainda maior, com cerca de 43 metros, para chamar ainda mais atenção para o problema. Enquanto isso, a cidade de Manassas enfrenta processos de discriminação e racismo.

Fonte: Acheiusa

Ações de firmas de hipoteca caem quase 50% nos EUA

As ações da Freddie Mac caíram 50%, atingindo US$ 3,97, enquanto as da Fannie Mae tiveram queda de 46%.

Investidores estariam preocupados com a possibilidade de o governo americano fazer algum tipo de intervenção das empresas, o que derrubaria ainda mais o preço das ações.

A desvalorização antecedeu uma declaração do secretário do Tesouro americano, Henry Paulson, que deu a entender que o governo não vai intervir.

"Hoje nosso foco principal está em apoiar a Fannie Mae e o Freddie Mac em sua forma atual, enquanto as duas empresas desempenham sua importante missão", disse o secretário na mensagem divulgado no site do Departamento do Tesouro.

Segundo ele, o governo está "mantendo diálogo com os reguladores e com as companhias".

Empresas cruciais

A Freddie Mac e a Fannie Mae estão por trás de metade das hipotecas dos Estados Unidos e foram fortemente atingidas pelo desaquecimento do mercado imobiliário americano.

Elas são cruciais no mercado financeiro, pois fornecem fundos para empréstimos para aquisição de imóveis, ao comprarem hipotecas e as transformarem em investimentos.

Como avalistas de hipotecas, as duas empresas estão tendo que bancar o prejuízo provocado por vários compradores de casas que não honraram suas dívidas.

O correspondente da BBC em Nova York Greg Wood diz que há uma sensação de crise no mercado em função da situação das duas empresas.

Ele disse que uma quebra das duas empresas seria "impensável".

Apesar de não serem mais controladas pelo governo, a Fannie Mae e a Freddie Mac são patrocinadas pelo governo, o que levou à expectativa de que o governo americano realize algum tipo de intervenção.

"Eu acho que todo mundo está prendendo a respiração enquanto espera que algo concreto do governo aconteça hoje ou no final de semana", disse a analista Karen Shaw Petrou.

Na quinta-feira, Paulson e o diretor do Federal Reserve, Ben Bernanke, disseram que as duas empresas estão "devidamente capitalizadas".


Fonte: BBc

Espanha não é mais terra prometida para imigrantes, diz ministro

O ministro do Trabalho e Imigração, Celestino Corbacho, disse nesta quinta-feira que a Espanha não é mais uma terra prometida. Em entrevista à BBC Mundo, o ministro explica como o governo da Espanha está tentando conter a onda de imigrantes que tentam chegar ao país.

A Espanha é um dos países europeus que mais têm recebido pessoas de fora do continente. Entre as medidas propostas pelo governo estão incentivos para que imigrantes retornem voluntariamente para seus países e aumento na restrição de imigrantes.

As medidas espanholas estão em consonância com a preocupação de diversos países europeus com o problema da imigração.

Fonte: BBC

Nesta quinta-feira, o presidente da França, Nicolas Sarkozy – que está assumindo também a presidência da União Européia – disse que a Europa precisa controlar a entrada de trabalhadores de fora do continente.

A Espanha é um bom país para se emigrar? A Espanha precisa de imigração?
Precisa-se de imigrantes na Espanha, mas não universalmente. A Espanha pode precisar de médicos, pode precisar de enfermeiras, pode precisar de determinadas especialidades.
O que é complicado hoje é que uma pessoa venha à Espanha e possa encontrar uma ampla oferta de trabalho aqui.

Se fala em "fluxos migratórios" e em "avalanches", termos que soam mais como fenômenos climáticos do que de pessoas. Não lhe parece que a imigração está desumanizada?
Eu acredito que a imigração tem uma origem fundamentalmente econômica, porque senão estaríamos falando de mobilidade. Ou seja, as pessoas migram porque não conseguem ver um futuro imediato, e isso que leva uma pessoa a tomar uma decisão às vezes contra a própria vontade.

A política de retorno é um pouco para aplacar as cifras de desemprego, que estão aumentando na Espanha. No entanto, surpreende a quantidade de ofícios e profissões que precisam ser preenchidas com estrangeiros. O direito de retorno precisa ser visto como uma oportunidade a mais, e não como uma obrigação. Um imigrante que se encontra sem emprego tem de início as mesmas condições que um espanhol.

Mas, se todas as opções se esgotam, o que ele faz? Fica aqui sem nenhuma outra opção?

Pois veja você, nós dizemos que existe uma opção que os espanhóis não têm. Você pode acumular e cobrar de uma só vez o seu seguro-desemprego (e voltar para seu país de origem).

No entanto, tanto o informe sobre finanças públicas da União como o Banco de Espanha falam da importância da imigração para reanimar a economia. Não seria melhor combater a imigração ilegal derrubando as barreiras burocráticas para regularização dos estrangeiros?
Se o informe do Banco da Espanha diz isso, taxativamente já digo ao presidente do Banco da Espanha que não estou de acordo com ele. Não podemos menosprezar 90% dos espanhóis. Nós também construímos este país.

O que ocorre é que em uma situação como a atual, o imigrante se move mais rápido, porque sua necessidade é maior. Pode ser que nesta situação, muitos imigrantes sejam os primeiros que acabem se colocando nos poucos ou muitos postos de trabalho que se abrem.

Com as atuais políticas de retorno voluntário e involuntário, a Espanha quer passar a mensagem de que não é a terra prometida?
A Espanha não é o paraíso. A Espanha enfrenta hoje uma situação de dificuldades econômicas importantes. Atualmente, muita gente está perdendo seus empregos e os primeiros a serem afetados são os imigrantes.

O índice de desemprego entre os imigrantes está em 15%, enquanto a taxa global de desemprego está em 9,8%. Mas isso não quer dizer que esta situação perdurará indefinidamente.

O que eu diria a uma pessoa de outro país é que este não é o melhor momento para emigrar para a Espanha, mas que não descarte ir para a Espanha.

A América Latina qualificou de "xenófobas" estas políticas de retorno involuntário e lembra a ajuda que deram a milhões de europeus que no passado fugiram da Europa para buscar uma melhor qualidade de vida. Cabe a comparação?
Eu acredito que evidentemente na Europa tenham sido criadas algumas políticas que por deferência não vou citar, que acarretaram em discursos muito alarmistas e com o tom de criminalizar o diferente por ser diferente.

Eu entendo perfeitamente que um governo latino-americano e que um latino-americano, ao escutar isso de um europeu, se sentirá ofendido. Mas nem na Espanha nem na Europa, há a intenção de criminalizar a imigração. A Espanha muito menos. Nós não seguiremos as políticas de dureza que às vezes se desprendem de outros discursos europeus.