Procurando por:

2/16/2008

Duas pistas sobre o caso Carla Vicentini são analisadas pela polícia

O desaparecimento da estudante paranaense Carla Vicentini completou 2 anos no último dia 9. Família e amigos dela agora vivem uma expectativa, pois enquanto a polícia realiza exames de DNA em objetos de uma casa para onde Carla teria sido levada, uma testemunha teria visto a brasileira no Arizona. Carla foi reconhecida por causa de duas tatuagens e estaria sendo mantida prisioneira, chegando inclusive a ser agredida. A Kristen Foundation enviou um investigador até o Arizona, e ele disse que existem grandes chances de ser Carla. A mãe da estudante acha difícil que a filha ainda esteja viva.

A notícia dos testes de DNA foi publicada no The Star Ledger. Segundo o Tenente William Brady, da Força Tarefa de Crimes, a polícia de Newark, New Jersey, recebeu uma dica no final do ano passado, dizendo que Carla foi levada para uma casa no bairro do Ironbound, onde ela vivia e trabalhava. A polícia vai realizar testes de DNA em objetos encontrados nesta casa, e os resultados podem levar alguns meses.

A mãe de Carla, Tânia Vicentini, soube dos testes de DNA através do jornal Luso-Americano. Apesar de saber que a polícia continua trabalhando no caso, está decepcionada. “Faz mais de um ano que não me contatam”, desabafou, acrescentando que nada amedronta mais do que o silêncio de não ter uma informação.

Paralelo aos testes de DNA, uma outra pista pode indicar que Carla está viva, pois logo após o Natal, uma mulher do Arizona, que não quer ser identificada, afirmou ter visto Carla numa rodoviária em Tucson. A testemunha reconheceu Carla por causa da tatuagem de lagarto, na barriga, e de anjo, nas costas. A mulher contou que procurava na internet por um parente desaparecido, quando se deparou com a imagem de Carla. Contatou a Kristen Foundation e a polícia de Newark, esta última nunca teria dado retorno.

A testemunha contou à Tânia que a suposta Carla foi agredida por um dos homens. Tânia acha difícil ser Carla. “Conheço minha filha, ela teria pedido ajuda”. O coração de mãe de Tânia diz que Carla está morta.

Certeza e apreensão
A mulher que afirmou ter visto Carla disse que ofereceu ajuda, quando a viu sangrando por causa de um soco que levou. “Tivemos contato olho no olho”, explicou a testemunha, dizendo que pediu ajuda para pessoas que estavam perto, mas ninguém teria dado ouvidos. O homem que agrediu Carla teria olhado a testemunha de forma ameaçadora. “Sei que é a Carla”.

Joan Petruski, da Kristen Foundation, enviou um investigador ao Arizona. “Ele está convencido de que é a Carla”, disse Joan, que já contatou a CNN e a Fox, para divulgar a foto de Carla. “Vou pedir à polícia e ao FBI para falar com as mesmas pessoas que meu investigador falou, no Arizona”. Joan acha que Carla está sendo vítima de traficantes humanos, e que ela pode ser levada para Las Vegas ou até mesmo para o México.

Renata Ribeiro, moradora de Belo Horizonte que está ajudando a família Vicentini, disse que está tomada por um sentimento estranho. “Ao mesmo tempo que é um enorme alívio, no sentido dela poder estar viva, ficamos imaginando tudo o que ela está passando na mão destas pessoas que estão mantendo-a presa por tanto tempo”, disse Renata, destacando o excelente trabalho que Joan tem realizado. “Ela tem sido uma pessoa muito importante para a família”.

Qualquer informação sobre o paradeiro de Carla Vicentini deve ser dada à Kristen Foundation, telefone (704) 846-7408, e-mail help@kristenfoundation.org, Departamento de Pessoas Desaparecidas de New Jersey, telefone (800) 709-7090, ou à Polícia de Newark, (973) 733-4336 ou (973) 733-5400.

Fonte: Comunidadenews.com

Nenhum comentário: