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7/11/2008

Cliente é picado por cascavel em loja da Wal-Mart

Um cliente da rede Wal-Mart foi picado por uma cascavel escondida no setor de plantas de uma loja da Flórida, informou uma porta-voz do grupo varejista à agência AFP.

O homem, cuja identidade não foi divulgada, percorria o setor de plantas da loja do Wal-Mart em Pembroke Pines (50 km ao norte de Miami) quando foi picado na mão direita.

"Foi um incidente isolado e estamos tomando todas as precauções para evitar que isto ocorra novamente", disse à AFP Ashley Hardie, porta-voz do Wal-Mart.

Segundo o site do jornal Miami Herald, o homem foi levado ao Memorial Hospital da vizinha cidade de Miramar, onde recebeu soro antiofídico.

Empréstimo de passaporte é mais um dos negócios na fronteira

Pelo preço de 470 dólares, os indocumentados estão alugando passaportes para entrar nos Estados Unidos ilegalmente. A nova modalidade de tráfico humano já foi identificada pelos agentes da fronteira em Ciudad Juárez, mas mesmo assim tem sido usada com freqüência pelos negociadores, apelidados de ‘polleros’. O plano é simples: o imigrante ‘aluga’ o documento de uma pessoa com as mesmas feições físicas, atravessa o posto de entrada no Texas e, já em território americano, devolve o passaporte para alguém ligado ao esquema.

Segundo o jornal mexicano Excelsior, a documentação em poder dos negociadores é farta. Alguns dos passaportes pertencem a pessoas ligadas ao grupo, mas a maioria deles foi roubada mesmo. Tudo é negociado à luz do dia, na Ponte Internacional de Santa Fé, a poucos metros da fronteira. “Com o mesmo documento, vários imigrantes podem entrar ilegalmente na América, sem serem detectados”, assinala o jornalista do periódico, destacando a lucratividade do negócio.

Antiimigrantes passam feriado de tocaia na fronteira

Os integrantes de um dos mais famosos e barulhentos grupos antiimigrantes, o ‘Minutemen’, passaram o feriado de 4 de julho de tocaia, num dos pontos da fronteira entre Estados Unidos e México, para impedir a entrada de indocumentados no país. Os voluntários estavam acampados num subúrbio de San Diego para o encontro anual da instituição e se revezaram na vigilância aos que eles consideram ‘inimigos’.

Segundo os organizadores da Operação ‘Assegurar os Estados Unidos Agora’, o grupo permaneceu em alerta para denunciar à patrulha da fronteira qualquer movimentação suspeita, numa extensão de 15 milhas. “Desaprovamos a entrada ilegal em nosso país, mas não fazemos oposição a quem vem de forma legalizada, independente da nacionalidade ou raça“, disse Ken Dreger, rebatendo as acusações de que os ‘Minutemen’ são racistas.

Fonte: Acheiusa

O local do encontro do grupo foi escolhido por uma razão especial: por ali passaram, de acordo com dados extra-oficiais, mais de 850 indocumentados desde abril de 2006. Por isso, além da fiscalização durante as 24 horas do feriado, os ‘Minutemen’ realizaram caminhadas pelo deserto, numa área freqüentemente usada pelos imigrantes nas travessias, e participaram de debates sobre formas de deter a imigração ilegal.

Imigrante luta contra exploração na Virgínia

Na pequena cidade de Manassas, no estado da Virginia, os imigrantes não são bem-vindos. Para se ter uma idéia, os esforços do governo local e da população em rechaçar os indocumentados são comparados aos atos da época da escravatura e do grupo racista Ku Klux Klan. A região foi chamada de capital nacional da intolerância.

Um morador, no entanto, tem enfrentado as adversidades para garantir que os seus direitos de imigrante sejam respeitados: ele é Gaudencio Fernández, um mexicano de 47 anos que vive há quase 30 na América e está conseguindo chamar a atenção para sua causa. Em um de seus terrenos, na entrada de Manassas, Fernandéz colocou um letreiro de 12 metros de altura com os dizeres ‘Exigimos igualdade e justiça para todos. Não seremos escravos do século 21’. Chamado de ‘muro da liberdade’, a propriedade tornou-se um ponto de encontro e símbolo político de defesa dos imigrantes.

Para Fernandéz, os indocumentados – na maioria latinos – foram explorados durante anos em Manassas, mas esta mesma população branca que usou os serviços dos imigrantes agora quer vê-los longe da Virgínia. “Quero que a comunidade entenda o que temos feito por este país há mais de 500 anos”, afirmou o mexicano, para quem as pessoas de origem hispânica são os “americanos nativos”.

Os residentes e autoridades de Manassas, porém, não vêem com bons olhos os atos de Fernandéz. Para muitos, comparar o cumprimento das leis de imigração com o genocídio praticado pela KKK e com a escravidão é ofensivo e exagerado. Muitos não escondem que prefeririam que o letreiro na entrada da cidade fosse retirado e alguns estudam formas de proibir a manifestação do mexicano.

A verdade é que ele foi aconselhado pelos advogados a obter da prefeitura uma autorização para exibir o painel, mas vândalos com menos paciência já atacaram a propriedade e até uma bomba de fabricação caseira foi atirada contra o letreiro. O atentado não esmoreceu o mexicano e ele planeja colocar um outro ainda maior, com cerca de 43 metros, para chamar ainda mais atenção para o problema. Enquanto isso, a cidade de Manassas enfrenta processos de discriminação e racismo.

Fonte: Acheiusa

Ações de firmas de hipoteca caem quase 50% nos EUA

As ações da Freddie Mac caíram 50%, atingindo US$ 3,97, enquanto as da Fannie Mae tiveram queda de 46%.

Investidores estariam preocupados com a possibilidade de o governo americano fazer algum tipo de intervenção das empresas, o que derrubaria ainda mais o preço das ações.

A desvalorização antecedeu uma declaração do secretário do Tesouro americano, Henry Paulson, que deu a entender que o governo não vai intervir.

"Hoje nosso foco principal está em apoiar a Fannie Mae e o Freddie Mac em sua forma atual, enquanto as duas empresas desempenham sua importante missão", disse o secretário na mensagem divulgado no site do Departamento do Tesouro.

Segundo ele, o governo está "mantendo diálogo com os reguladores e com as companhias".

Empresas cruciais

A Freddie Mac e a Fannie Mae estão por trás de metade das hipotecas dos Estados Unidos e foram fortemente atingidas pelo desaquecimento do mercado imobiliário americano.

Elas são cruciais no mercado financeiro, pois fornecem fundos para empréstimos para aquisição de imóveis, ao comprarem hipotecas e as transformarem em investimentos.

Como avalistas de hipotecas, as duas empresas estão tendo que bancar o prejuízo provocado por vários compradores de casas que não honraram suas dívidas.

O correspondente da BBC em Nova York Greg Wood diz que há uma sensação de crise no mercado em função da situação das duas empresas.

Ele disse que uma quebra das duas empresas seria "impensável".

Apesar de não serem mais controladas pelo governo, a Fannie Mae e a Freddie Mac são patrocinadas pelo governo, o que levou à expectativa de que o governo americano realize algum tipo de intervenção.

"Eu acho que todo mundo está prendendo a respiração enquanto espera que algo concreto do governo aconteça hoje ou no final de semana", disse a analista Karen Shaw Petrou.

Na quinta-feira, Paulson e o diretor do Federal Reserve, Ben Bernanke, disseram que as duas empresas estão "devidamente capitalizadas".


Fonte: BBc

Espanha não é mais terra prometida para imigrantes, diz ministro

O ministro do Trabalho e Imigração, Celestino Corbacho, disse nesta quinta-feira que a Espanha não é mais uma terra prometida. Em entrevista à BBC Mundo, o ministro explica como o governo da Espanha está tentando conter a onda de imigrantes que tentam chegar ao país.

A Espanha é um dos países europeus que mais têm recebido pessoas de fora do continente. Entre as medidas propostas pelo governo estão incentivos para que imigrantes retornem voluntariamente para seus países e aumento na restrição de imigrantes.

As medidas espanholas estão em consonância com a preocupação de diversos países europeus com o problema da imigração.

Fonte: BBC

Nesta quinta-feira, o presidente da França, Nicolas Sarkozy – que está assumindo também a presidência da União Européia – disse que a Europa precisa controlar a entrada de trabalhadores de fora do continente.

A Espanha é um bom país para se emigrar? A Espanha precisa de imigração?
Precisa-se de imigrantes na Espanha, mas não universalmente. A Espanha pode precisar de médicos, pode precisar de enfermeiras, pode precisar de determinadas especialidades.
O que é complicado hoje é que uma pessoa venha à Espanha e possa encontrar uma ampla oferta de trabalho aqui.

Se fala em "fluxos migratórios" e em "avalanches", termos que soam mais como fenômenos climáticos do que de pessoas. Não lhe parece que a imigração está desumanizada?
Eu acredito que a imigração tem uma origem fundamentalmente econômica, porque senão estaríamos falando de mobilidade. Ou seja, as pessoas migram porque não conseguem ver um futuro imediato, e isso que leva uma pessoa a tomar uma decisão às vezes contra a própria vontade.

A política de retorno é um pouco para aplacar as cifras de desemprego, que estão aumentando na Espanha. No entanto, surpreende a quantidade de ofícios e profissões que precisam ser preenchidas com estrangeiros. O direito de retorno precisa ser visto como uma oportunidade a mais, e não como uma obrigação. Um imigrante que se encontra sem emprego tem de início as mesmas condições que um espanhol.

Mas, se todas as opções se esgotam, o que ele faz? Fica aqui sem nenhuma outra opção?

Pois veja você, nós dizemos que existe uma opção que os espanhóis não têm. Você pode acumular e cobrar de uma só vez o seu seguro-desemprego (e voltar para seu país de origem).

No entanto, tanto o informe sobre finanças públicas da União como o Banco de Espanha falam da importância da imigração para reanimar a economia. Não seria melhor combater a imigração ilegal derrubando as barreiras burocráticas para regularização dos estrangeiros?
Se o informe do Banco da Espanha diz isso, taxativamente já digo ao presidente do Banco da Espanha que não estou de acordo com ele. Não podemos menosprezar 90% dos espanhóis. Nós também construímos este país.

O que ocorre é que em uma situação como a atual, o imigrante se move mais rápido, porque sua necessidade é maior. Pode ser que nesta situação, muitos imigrantes sejam os primeiros que acabem se colocando nos poucos ou muitos postos de trabalho que se abrem.

Com as atuais políticas de retorno voluntário e involuntário, a Espanha quer passar a mensagem de que não é a terra prometida?
A Espanha não é o paraíso. A Espanha enfrenta hoje uma situação de dificuldades econômicas importantes. Atualmente, muita gente está perdendo seus empregos e os primeiros a serem afetados são os imigrantes.

O índice de desemprego entre os imigrantes está em 15%, enquanto a taxa global de desemprego está em 9,8%. Mas isso não quer dizer que esta situação perdurará indefinidamente.

O que eu diria a uma pessoa de outro país é que este não é o melhor momento para emigrar para a Espanha, mas que não descarte ir para a Espanha.

A América Latina qualificou de "xenófobas" estas políticas de retorno involuntário e lembra a ajuda que deram a milhões de europeus que no passado fugiram da Europa para buscar uma melhor qualidade de vida. Cabe a comparação?
Eu acredito que evidentemente na Europa tenham sido criadas algumas políticas que por deferência não vou citar, que acarretaram em discursos muito alarmistas e com o tom de criminalizar o diferente por ser diferente.

Eu entendo perfeitamente que um governo latino-americano e que um latino-americano, ao escutar isso de um europeu, se sentirá ofendido. Mas nem na Espanha nem na Europa, há a intenção de criminalizar a imigração. A Espanha muito menos. Nós não seguiremos as políticas de dureza que às vezes se desprendem de outros discursos europeus.

Brasileiros estão trocando os EUA pela Europa, revela estudo

O destino dos brasileiros que estão deixando os Estados Unidos é o Brasil, certo? Errado. De acordo com uma pesquisa feita em Framingham, Massachusetts, os brasileiros que desanimaram com a América estão apostando todas as fichas na Europa.

O estudo está sendo comandado por Sueli Siqueira, socióloga da Universidade do Vale do Rio Doce, em Governador Valadares (MG), acompanhada pelo historiador Emerson César de Campos e pela antropóloga Gláucia de Oliveira Assis, ambos da Universidade de Santa Catarina. Os dois estados são conhecidos por “exportar” milhares de brasileiros.

A ida dos brasileiros para o Velho Continente surpreendeu Sueli. De acordo com a pesquisa, quase um terço dos brasileiros que não querem mais morar nos Estados Unidos tinham a Europa nos planos. A venda de passagens para a Europa nas agências de Valadares aumentou em 60%, de acordo com a socióloga.

Há dois anos, muitos fatores contaram para o abandono do sonho americano e a posterior volta para casa: imigração, a crescente exigência de documentos para trabalhar, a situação econômica dos EUA e a taxa de câmbio entre o dólar e o real, considerada a pior de todos os tempos.
O fenômeno também está ocorrendo em Santa Catarina. Mas de acordo com a antropóloga Gláucia, os Estados Unidos ainda é o destino preferido, apesar da migração ser mais difícil. “As redes sociais que ajudam os imigrantes a encontrar trabalho ou moradia estão mais estabelecidas nos Estados Unidos do que na Europa”, afirmou ela. A valorização do euro justificaria a troca dos Estados Unidos pelo continente europeu, na opinião dos pesquisadores.

O estudo ainda está em estágio inicial e tanto imigrantes documentados quanto indocumentados estão sendo pesquisados. O trio de professores universitários está mais interessado no impacto causado pelas comunidades que voltam para casa do que naquele causado no estado de Massachusetts.

Os estados de Minas Gerais e Santa Catarina estão financiando o estudo. Eles estão interessados em saber das tendências da imigração.

O futuro da imigração brasileira
Sueli e Gláucia consideram as redes sociais de relacionamento fundamentais para os brasileiros que vão para o exterior, pois elas facilitam com informações e contatos de como começar uma vida nova em outro país. “Nos anos 60, um brasileiro viria a Nova Iorque já sabendo onde arranjar emprego e onde morar”, disse Gláucia.

Os brasileiros entrevistados vieram para cá no final dos anos 60 e 70. Os pesquisadores queriam saber como estes imigrantes criaram as redes de relacionamento. “Queremos saber como estes primeiros imigrantes criaram uma comunidade. Precisamos saber sobre a experiência inicial da migração brasileira para entender o que o futuro reserva”, afirmou Sueli.
Na primavera de 2009, os pesquisadores planejam ir à Itália, Portugal e Espanha. Além de Framingham, eles visitaram Somerville, Everett, Lowell e Malden. O grupo esteve ainda em Bridgeport, Connecticut, e Nova Iorque.

Fonte: Comunidade News

Valadarense ganha asilo político nos EUA depois de sofrer torturas no Brasil

Em audiência realizada no dia 25 último, o juiz de imigração Charles K. Adkis-Blanch concedeu ao brasileiro Devair Lucas, 48, uma espécie de status de estadia permanente nos Estados Unidos. O brasileiro teria sido ameaçado e torturado a mando de políticos em Governador Valadares, Minas Gerais.

De acordo com Devair, o mandante do crime é o Deputado Federal Lael Varella (PFL/MG), de quem o mineiro comprou uma fazenda, para fazer um empreendimento imobiliário. Ainda segundo Devair, o político não cumpriu com a parte dele. Após denunciar o fato através de cartas, Varella mandou a delegada Maria Aparecida prender Devair, para que os presos o matassem.

Devair continuou as denúncias e sofreu 14 tentativas de homicídio. Uma das balas está alojada na cabeça dele. O brasileiro apanhou da delegada e de policiais civis, a mando do Deputado Varella e do assessor dele, Lierte Soares, Pastor da Igreja Batista do Calvário, em Valadares.

Fonte:Comunidade News

Os atentados contra Devair ocorreram em 2001, 2003 e 2004. Um deles foi na porta da casa de Devair, e outro ocorreu no Distrito Federal. Em 31 de outubro de 2004, o mineiro foi baleado novamente. Não suportando mais a omissão das autoridades brasileiras e as torturas, Devair decidiu vir aos Estados Unidos para fazer uma cirurgia. Mas mudou de idéia e procurou a Polícia Federal Americana (FBI), apresentando as provas. Encaminhado para a imigração, Devair enfrentou 23 audiências na Corte.

Alívio
O mineiro disse que não pretende voltar ao Brasil. Devair disse que tem provas contra o Deputado Varella. Segundo ele, o Pastor Lierte lava dinheiro de empresas fantasmas para o político. A vítima disse que o político é muito influente no Congresso e Senado brasileiros. O nome dele teria sido citado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Narcotráfico.

Em 10 páginas de sentença, o juiz qualificou Devair nos casos de tortura, e ele vai poder viver legalmente no país. Devair atravessou a fronteira com o México em 2005 e mora atualmente em Somerville, Massachusetts. A esposa Mara Lúcia de Oliveira e os filhos Igor Fernando de Oliveira Lucas e Isabelle de Oliveira Lucas também vão se legalizar. Devair deve receber o green card até o dia 16 de julho.

Feriado da Independência termina em tragédia para brasileiro

O divertimento do feriado de 4 de julho acabou em tragédia para uma família brasileira residente em Mount Vernon, Nova York. Pablo Ferreira, 17, morreu no Rio Delaware, por volta das 12pm, no Condado de Sullivan, entre os estados da Pensilvânia e Nova York. Ele teria ido para uma parte mais funda do rio e se afogou. O brasileiro recebeu os primeiros socorros no local e foi levado ao hospital, onde faleceu. No local não há salva-vidas. O velório de Pablo será na quarta-feira (9). A família decidiu pela cremação do corpo.

Segundo informações, eram cerca de 11h30am quando Pablo almoçou e resolveu entrar na água, em companhia da filha de João Marcos Afonso, de 11 anos de idade. Os dois brincavam quando ele foi mais para o fundo. Depois de um mergulho, a menina notou que Pablo tinha levantado a mão, e foi avisar o pai do rapaz que ele estava se afogando. O brasileiro não sabia nadar.

Desesperado, o pai procurou o filho pelo acampamento e passou várias vezes pelo local onde Pablo se afogou, mas a menina que estava com ele indicou o local, de dentro de um barco. Para surpresa de todos, Pablo foi encontrado em pé, com cerca de um palmo de água acima da cabeça. Quando recebeu os primeiros socorros de Genésio Oliveira e de uma funcionária do camping, Pablo expeliu comida. Eles acham que pode ter ocorrido uma congestão.

O brasileiro que prestou os primeiros socorros enfrentou outra tragédia há poucos meses. Em abril último, o genro Rodrigo Botin, 24, morreu num grave acidente de moto.

Tristeza
Levado pelos paramédicos ao Catskill Regional Medical Center em Callicoon (NY), Pablo não resistiu e faleceu. Ele morava em Mount Vernon com o pai, Laércio Ferreira, a mãe Cláudia e a irmã Vitória, 11. Natural de Poços Caldas, Minas Gerais, ele veio para os Estados Unidos com a mãe e a irmã há somente quatro meses. O pai, que é carpinteiro, lutou muito para trazer a família. Pablo trabalhava na construção.

O corpo de Pablo será velado durante uma missa de corpo presente, na quarta-feira (9), às 6h30pm, na Igreja Our Lady of Victory, em Mount Vernon. A família optou por cremar o corpo e provavelmente vai manter as cinzas nos Estados Unidos. Os familiares de Pablo no Brasil estão desolados com a tragédia.

Muito abalado com a morte do filho, Laerte disse que está se sentindo muito derrotado. Afirmou que a vitória conseguida, por ter trazido a família, tinha acabado. O filho estava muito feliz por estar em companhia do pai novamente e ter toda a família reunida. Mesmo com toda a dor, a mãe de Pablo autorizou a doação dos órgãos dele, o que não foi possível realizar, porque ele não tinha ainda tomado as vacinas necessárias, exigidas pelo país.

Local foi palco de outras tragédias
Cerca de 6 horas depois do afogamento de Pablo, o corpo de um homem na casa dos 20 anos foi encontrado no mesmo rio. Neste local, uma pessoa foi resgatada com vida, no início deste ano. Em 2007, uma criança morreu afogada no Rio Delaware.

Os familiares e amigos de Pablo estão muito revoltados com a negligência da área onde estavam acampados. Segundo eles, não há salva-vidas no local, nem placas sinalizando a profundidade do rio. Além disso, existem muitas cobras na área, onde está localizado um camping. No dia da tragédia, a família de Pablo estava acompanhada de um grupo de cerca de 37 amigos. O total de pessoas na área era de aproximadamente mil.

A família de Pablo está contando com a solidariedade dos brasileiros. As contribuições podem ser depositadas nas caixinhas espalhadas pelos comércios brasileiros de Mount Vernon. Quem não morar na cidade mas desejar contribuir deve ligar para Lúcia Oliveira, telefone (914) 803-5028.

Fonte: Comunidade News